traçados de mulheres da Penitenciária Feminina do Butantã

Aqui estão escaneadas, ou transcritas exatamente como foram escritas, as palavras, esquemas e desenhos de mulheres presas. O trabalho teve início em 2010, através do Projeto Ausências, um trabalho artístico/político amplo realizado dentro da Penitenciária Feminina do Butantã (para mais, vide o site e o blog do Grupo do Trecho, indicados em links no corpo do blog). O projeto ausências em autoescrituras é um afluente deste projeto do Trecho, um afluente que seguirá seu fluxo sem data de término.
Para a criação das autoescrituras, primeiro foram entregues fichas com perguntas, ou direcionamentos, para elas preencherem e devolverem no dia seguinte; depois, o trabalho seguiu através de cartas. Para ler as autoescrituras, clique no nome de cada uma das mulheres e acompanhe o histórico de seus escritos. O título da postagem ou será a data de recebimento da carta, ou a pergunta ou direcionamento feito em ficha para que ela respondesse.
O projeto foi diretamente discutido com elas, que toparam participar dele com vontade de compartilhar sua vida com o mundo exterior... Elas escolheram a forma como queriam que seus nomes fossem aqui publicados, ou inteiros, ou apelidos; bem como possuem endereço e senha do blog, para, em caso de saída temporária, poderem ver e/ou alterar o que quiserem.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

primeiras cartas

Hoje, dia 09/02/2011, recebi as primeiras respostas as minhas cartas, de Verônica Espíndola Vaz e de Janaína Gonçalves. Suas cartas já estão publicadas nas suas respectivas páginas.
Através das cartas descubro que duas das presas com as quais trabalhamos regrediram pena e foram para uma penitenciária de regime fechado, Bruna e Talita.
Janaína me passou o endereço de Talita. Nas próximas cartas procurarei descobrir o de Bruna. Espero conseguir manter o contato.



Carolina Nóbrega

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